tenho que confessar que espero sempre pelas oito da noite para receber uma mensagem tua. sinto falta das longas conversas que tinhamos nessas noites confusas e abafadas. sabias falar-me como ninguém. falavas interminavelmente sobre a vida, sobre o mundo, sobre as pessoas, como eu tanto gostava. na verdade, tenho saudades tuas e todos os dias me arranjo para te encontrar, ao acaso, num virar de esquina. nunca encontro.