é sempre quando estou deitada ao teu lado a olhar pela janela que acredito num futuro nosso. é aí que dizemos todas aquelas coisas em que nenhum dos dois acredita. falamos de casamento, quando eu não sou a favor dele, falamos de ter um apartamento para começar e dois filhos, um futebolista e uma quebra-corações. dizemos que a beleza sairá do pai e a inteligência da mãe. e depois eu agradeço-te, em silêncio, só por estares ali ao meu lado. no entanto, é nesse mesmo local que temos consciência que não acreditamos no que dizemos e é aí que eu sei que nunca te mudarei nem tu a mim. mas amor, eu amo-te. tanto. demasiado. sempre.