
sai. fui até onde não podia, até aos campos desmanchar. fiz que não recebi o recado, não irei para casa. irei correr por estes campos até o dia aparecer, não o sol. irei recolher as flores que me foram pedidas e irei pisá-las sobre o solo amargo. darei voltas e voltas até o solo me amparar. irei escrever nas árvores o amanhã e nada mais lhes darei se não a oportunidade de receber o futuro. as pedras atirarei contra o teu muro, darei mais voltas e voltas ao luar, eis que sou amparada. acendes um cigarro, nada mais tens para passar o tempo. ao que recebo a tua carta «tragédia, descansa a dor». era o dia.