
amanhã seria um bom dia para nós. para eu ir ter contigo e te falar das novas nódoas negras que adquiri, das novas coisas que me ensinaram, dos erros que cometi. foi contigo que vi o número 11 ganhar formas no meu dia-a-dia e desde que entraste na minha vida, o número nunca mais saiu. brincava com isso, sinistro, dizia. mas hoje sei que é um bom pressentimento que se instala cá dentro, boas memórias. amanhã seria um bom dia para nós, mas não te vejo há tanto tempo que os teus traços começaram a desaparecer, o orgulho com que falei ontem de ti começou a preencher-se com tristeza e não gosto disso. hoje senti a tua falta, jéde. não só hoje, na verdade.