dormi 16h seguidas e ainda não me sinto descansada. tenho a mente a todo o vapor, o pânico a subir outra vez garganta acima como tinha sempre que falava contigo durante umas horas. o ar começa a faltar, começas a virar a cabeça para todos os lados à procura de uma saída, deixas de ouvir o que te dizem porque na cabeça só há uma voz a gritar, a procurar uma forma de escapares. sabes que queres sair dali, que não queres mais ouvir, que precisas de respirar mas tudo vai sendo controlado. às vezes escapa-se de forma leve, outras é preciso um grito mais elucidativo. mas no final, de ambas as formas, foi um peso que se tirou. o meu não quer sair, e eu vou acumulando tentando não gritar.