se calhar tornei-me demasiado prática para o meu próprio bem. eu ainda gosto de beijinhos no pescoço e de beijinhos à esquimó. ainda gosto de abraços na cintura e de palavras sussurradas. ainda sou pessoa de mãos dadas por breves momentos e de longos passeios ao pôr-do-sol. no fundo ainda acredito um bocadinho no amor, naquele que me mete tanto medo, e não sei porque me quero esquecer disso.