
mãos e queixo a tremerem e indicadores entrelaçados. foi assim que me encontraram naquela noite. estava a pedir aquilo que tinha pedido pouco tempo atrás mas não se concretizou. pedi com uma pestana que viste na minha cara e não sei porque ainda continuo a acreditar nisso. não sei porque continuo a acreditar em estrelas, em velas de aniversários e no número 11. até hoje pouco se concretizou, mas continuo a pedir o que quero em todas aquelas ocasiões que as pessoas dizem que se deve pedir. depois, no final, entrelaço os dedos, como se por magia ajudasse. não ajuda e não se concretiza. é pena, teria sido feliz.