
no silêncio do teu corpo, vi a tua alma. estava calada e triste. de seguida, sorriste para mim como quem sorri para um oceano sem me confessares que tinhas percebido aquele olhar. fumavas um cigarro malboro clássico, cintilante e surdo, ouvindo The Killers no rádio da tua cozinha, baixinho. parecia que tinhas medo de acordar o silêncio, de acordar a humidade na superfície das tuas mãos.